terça-feira, 18 de setembro de 2007


R.E.M.
O R.E.M. é uma banda estadunidense de rock formada em Athens, na Geórgia, em 1980. Seu nome é uma referência ao estágio de sono REM (sono).
Através da
década de 1980 a banda trabalhou sem descanso, lançando álbuns anualmente por sete anos consecutivos, do seu EP de estréia de 1982 Chronic Town até o álbum de 1988 Green. Seu estilo punk rock e art rock inspirado da década de 1970 o permitiu estabelecer-se como elemento central da cena do rock alternativo da década de 1980.

História:


Em 1979, Michael Stipe (vocalista), estudante de artes, conhece Peter Buck (guitarra), um jovem que trabalhava numa loja de discos. Tornaram-se muito amigos e passaram a dividir um apartamento. Em uma das festas que freqüentavam conheceram os também amigos Mike Mills (baixo) e Bill Berry (bateria). A afinidade entre os quatro foi imediata e logo começaram a tocar juntos.
No dia
5 de abril de 1980, a banda fez seu primeiro show para a festa de aniversário de um amigo, numa igreja abandonada na cidade de Athens, no estado da Georgia, EUA, onde Stipe e Buck moravam. A partir daí, começaram a tocar em bares, restaurantes e festas no sudeste dos EUA.
No ano de
1981, o R.E.M. lançou pelo selo independente Hibtone os singles “Radio Free Europe” e “Sitting Still”. Em 1982, o R.E.M. assina contrato com o selo I.R.S., onde lançam o EP Chronic Town, que teve uma ótima aceitação pelas rádios universitárias da época. Um ano depois sai o primeiro álbum do R.E.M., Murmur, que ganhou o status de álbum do ano batendo bandas já consagradas como U2, que tinha lançado o álbum War e também Michael Jackson com Thriller, o disco mais vendido da história. A aceitação do R.E.M. foi tão grande, que pela primeira vez fizeram um show fora dos EUA.
Entusiasmados com o sucesso do primeiro álbum, em
1984, com apenas onze dias de estúdio, eles gravam o segundo, Reckoning, e saem em turnê novamente. 1985 é o ano de lançamento de Fables Of The Reconstruction, o terceiro álbum e o maior sucesso até então, com destaque para a música "Feeling Gravity´s Pull". No entanto, durante a produção desse disco, a banda quase acabou devido a divergências internas e a discussões sobre o tipo de som que o álbum teria.
Em
1986, o R.E.M. lança o quarto disco, Life's Rich Pageant, outro grande sucesso alternativo. A banda conseguiu seu primeiro disco de ouro e o hit “Fall On Me” figurou no Top 10 dos EUA, fato inédito para o grupo. No ano seguinte, a I.R.S. lança um álbum intitulado de Dead Letter Office contendo Lados B e as faixas do Chronic Town. No mesmo ano a banda lança seu quinto álbum de trabalho, Document, com sons barulhentos e letras politicamente corretas. A música “The One I Love” leva o R.E.M. ao estrelato, figura no TOP 5 dos EUA e o álbum leva disco de platina.
Dois anos se passam e em
1988 ocorrem vários fatos que marcaram a banda, sendo três de muita importância: o lançamento do álbum Green, o sexto da carreira, com hits como “Stand” e “Pop Song 89”; o R.E.M. é eleito pela revista Rolling Stone a melhor banda de Rock and roll dos Estados Unidos e eles assinam contrato com a milionária gravadora Warner Bros.. A Green World Tour (Turnê do álbum Green) dura onze meses.
Depois da correria com a turnê, os integrantes, exaustos, decidiram fazer uma pausa para cuidar cada de um de sua vida. Bill Berry foi pescar na sua fazenda, Mike Mills dedicou-se a projetos paralelos, Stipe foi cuidar de sua produtora de vídeo (C-Hundred Film Corporation) e Peter Buck continuou a fazer nada como sempre. Mas logo se juntaram e começaram a produzir um novo álbum, entre
1989 e 1991.
Após três anos sem lançar nada e, principalmente, sem a pressão da gravadora, o quarteto lança o sétimo álbum, Out Of Time, o mais bem sucedido da carreira do grupo. Os hits “Losing My Religion” e “Shiny Happy People”, deram a banda três
Grammy Awards e seis MTV Video Music Awards. Neste mesmo ano de 1991, a convite da MTV a banda gravou um Acústico, com várias músicas de sucesso e outras desconhecidas até então. Esse acústico não chegou a ser lançado em álbum mas mostrou a versatilidade dos músicos. Ficou provado, definitivamente, que eles eram excelentes músicos. Para muitos no Brasil era a primeira vez em que se ouvia falar no R.E.M. (fora do circuito underground) e o sucesso da banda foi uma das primeiras revitalizações do rock nos anos 90, antes da revolução de Seattle.
Vale lembrar que o R.E.M. foi uma espécie de alavanca da onda grunge. Sem R.E.M. não sabemos se a revolução de Seattle teria feito tanto sucesso.
Em
1992 a crítica duvidava que a banda iria conseguir manter a qualidade das músicas nos álbuns seguintes até que o oitavo álbum, Automatic For The People, foi lançado. O disco possui hits consagrados como “Man On The Moon” (dedicado ao humorista Andy Kauffman), “Everybody Hurts”, (para muitos a cancao mais triste do mundo),“Drive”, “Find The River”, entre outros.
O nono álbum surge em
1994, cheio de sons pesados e guitarras distorcidas. Monster é dedicado ao ator e amigo River Phoenix, que morrera naquele ano e uma faixa, “Let Me In”, ao músico, cantor e amigo Kurt Cobain, que também se fora.
A banda inicia a maior turnê feita até hoje por eles, a Monster World Tour, que causou varios transtornos ao grupo. Michael Stipe teve de ser operado para a retirada de uma
hérnia, Mike Mills entrou no centro cirúrgico por problemas estomacais, e o mais grave, durante um show, Bill Berry desmaiou sobre a bateria devido a um aneurisma cerebral e teve de ser operado às pressas.
Em
1996, o R.E.M. renova com a Warner Bros. por US$ 80 milhões, um dos maiores contratos da indústria fonográfica. Lançam seu décimo álbum, que pela primeira vez não foi gravado inteiramente em estúdio. New adventures in Hi-Fi contém, em sua maior parte, músicas inéditas gravadas em passagens de sons da turnê anterior. Destaques para “Leave”, “E-bow The Letter” e “The Wake-Up Bomp”.
No primeiro dia de gravação do álbum seguinte, em
30 de outubro de 1997, Bill Berry, junto com a banda, dá uma entrevista dizendo que amigavelmente deixava o grupo. Ele declarou que queria apenas viver com sua família numa fazenda, para descansar, pois tocava bateria desde os 9 anos de idade e queria fazer outra coisa além daquilo, que perdera o encanto. Os outros três integrantes resolvem continuar com a banda, sem substituir Berry.
O Décimo primeiro álbum, Up, é lançado em
1998. Apesar do título, é um trabalho bem depressivo. Michael Stipe diz que é o álbum onde conseguiu expressar profunda tristeza em suas letras, uma delas em especial, “Sad Professor”. Ainda sobre a saída de Bill Berry, Stipe diz que ele fez o que queria, e que não houve nenhuma pressão para que ficasse ou que saísse. Eles respeitaram a decisão do amigo, que já não gostava mais da fama, de ser fotografado ou de sair em turnê. A banda, inicialmente, decidiu não fazer turnê, mas após algum tempo realizou alguns shows pela Europa, com alguns bateristas se revezando em sua banda de apoio.
No ano seguinte,
1999, Bill Berry andou retomando as baquetas para um concerto beneficente que reuniu diversos artistas em favor de uma fundação que cuida de doentes da Síndrome de Pierrete, mas nada que o reconduzisse ao R.E.M. novamente. Stipe meteu-se na produção de um filme sobre o glam rock, chamado Velvet Goldmine, que contaria a história das principais figuras do gênero: David Bowie, Iggy Pop, Lou Reed, Marc Bolan. A banda cedeu sua música “Man On the Moon” para o filme biográfico do comediante Andy Kauffman, que falecera aos 35 anos de um câncer raro no pulmão. A canção havia sido feita em sua homenagem em 1992. O R.E.M. apareceu no último Saturday Night Live de 1999 como banda convidada, rendendo a Stipe uma participação como fada madrinha do personagem Mango (de Chris Kattan).
Em
2001, depois que a ferida aberta pela saída de Berry já estava cicatrizada, o R.E.M. lança seu décimo segundo álbum, intitulado Reveal. O álbum possui belos arranjos de teclados eletrônicos com letras inspiradíssimas, reforçando o talento de Stipe, considerado um dos melhores letristas de sua geração. O primeiro single e grande hit do álbum é “Imitation Of Life”, onde o R.E.M. faz uma volta ao passado e recorda um pouco a onda pop vivida em 1991 com “Shine Happy People”. Outros destaques ficam por conta de “The Lifting”, “All The Way To Reno”, “She Just Wants To Be” e “I´ll Take The Rain”, onde eles continuaram mostrando que são mestres na arte de vídeo-clips.
No mesmo ano, a banda faz seu primeiro show no Brasil, na terceira edição do
Rock in Rio. O grupo foi um dos destaques e Michael Stipe foi eleito a personalidade mais popular e simpática do festival. Logo após o lançamento de Reveal, a MTV Americana convidou a banda para gravar um novo acústico. O agora trio, mais experiente do que antes, faz uma excelente apresentação. Michael Stipe mais uma vez deu um show nos vocais, onde mostrou ter muita facilidade para fazer o que deseja com sua voz e para modificar as músicas do jeito que mais lhe agrada. Até agora a banda não se pronunciou se irá lançar em cd o acústico.
Em
2004 foi lançado o mais recente álbum do grupo, intitulado Around the sun. Com letras politizadas, refletindo a tensão que os EUA viviam por conta das eleições presidenciais, e sonoridade mais acústica (a despeito de alguns elementos eletrônicos), Around the sun foi o álbum do R.E.M. que teve a respercussão mais negativa, tanto entre a crítica quanto entre os fãs.


Post by Pri
Origem: Wikipedia



terça-feira, 11 de setembro de 2007

domingo, 9 de setembro de 2007

Nome de bandas

Saiu nesse final de semana, no jornal Pioneiro (Almanaque-8 e 9 de Setembro de 2007) uma matéria sobre a diversidade de nomes de bandas, a respeito da criatividade das pessoas. Achei bastante interessante a matéria inteira, e muitas vezes gostamos mtooo da banda, das músicas, mas jamais imaginamos a história por trás do nome da banda, talvez isso seja o aspecto menos analisado.
O nome da banda é muito importante, afinal, tem que resumir em simples palavras (que precisam entrar na cabeça das pessoas), uma história inteira, palavras individuais, coisas, cores, lembranças, símbolos...Tudo resumido...Tarefa bastante complicada!!! Gostaria de postar mais coisas a respeito do que li, porém não tenho o jornal em mãos, daí complica bastante a minha vida =P, não quero distorcer nenhuma matéria =P...Resumindo, cuidado na escolha do nome de sua banda! Seja criativo, e não besta!!!!! =)

Por exemplo:
REM=Rapid Eyes Movement
(Movimento Rápido dos Olhos)...Porque marca um estágio mais profundo de sono...oO...Tá né, se eles dizem....Mas é interessante, principalmente pq eu adoro REM!!!
Abaixo uma música do REM que eu amooo (tradução)

Drive- REM

Bata, quebre, emboscado.
Amarre outro na roda de tortura, querida.
Ei, garotos, rock and roll.
Ninguém diz a vocês aonde ir, querida.
E se eu montar?
E se você caminhar?
E se você dançar/acalentar o tempo inteiro?
Tic-tac. Tic-tac.
E se você fizesse?
E se você caminhar?
E se você tentasse descer, querida?
Ei, garotos, onde estão vocês?
Ninguém diz a vocês o que fazer, querida.
Ei, garotos, apressem-se.
Talvez você esteja piradinha, querida.
Talvez você tenha feito.
Talvez você tenha andado.
Talvez você tenha dançado o tempo inteiro.
Tic-tac. Tic-tac.
Talvez eu monte.
Talvez você caminhe.
Talvez eu dirija para descer, querida.
Ei, garotos, apressem-se.
Talvez você esteja piradinha, querida.
Ollie, ollie.Ollie ollie ollie.Ollie ollie
liberte-se, querida.
Ei, garotos, onde estão vocês?
Ninguém diz a vocês o que fazer, querida.
Bata, quebre.
Amarre outro às suas costas, querida.
Ei, garotos, rock and roll.
Ninguém diz a vocês aonde ir, querida.
Talvez você tenha feito.
Talvez você caminhe.
Talvez você dance o tempo inteiro.
Tic-tac. Tic-tac.
Talvez eu monte.
Talvez você caminhe.
Talvez eu dirija para descer, querida.
Ei, garotos, onde estão vocês?
Ninguém diz a vocês o que fazer, querida.
Ei, garotos, rock and roll.
Ninguém diz a vocês aonde ir, querida, querida, querida.

Smashing Pumpkings = Esmagando Abóboras, com sentido de “amassador”...Porque a cidade natal do vocalista Billy Corgan era produtora de abóboras...Nome da banda seria como vingança aquelas pessoas que acreditavam que ele nunca sairia de lá.
(muitooo estranho...Imagine em Português isso: ESMAGANDO ABÓBORAS...Aparentemente pensaríamos em uma banda do nordeste, ou um grupo musical de forró...Mas achei bem interessante...ESMAGARRR ABOBORAAAAAASS...*Pri em um momento completamente ogro de ser =P*
hehehe ^^
Abaixo uma música que eu amo tb: (tradução)

1979

Vasculhando 1979,
garotos legais nunca têm vez
Num cabo elétrico logo acima da rua
Eu e você nos encontraremos
Besouros ricocheteando como pedras
Com os faróis apontados pro amanhecer
Estávamos certos de que nunca veríamos um fim praquilo tudo
E eu nem me importo em me livrar dessa deprê de mudanças
E nós não sabemos
Onde nossos ossos descansarão
Virarão pó, suponhoEsquecidos e absorvidos pela terra
Sacaneie os ociosos e entediados
Eles não tem certeza do que nós temos guardado
A Cidade-Morfina cobrando taxas
Pra ver que nem nos importamos, de tão cansados que estamos
Sentimos a influência na terra das milhares de culpas
E do cimento derramado, lamentado e afirmadoNos faróis e cidades da Terra
Mais rápido do que a velocidade do som
Mais rápido do que pensávamos que iríamos
Cobertos pelo som da esperança
Justine nunca conheceu regras
Se Uniu aos Dementes e Doentios
Desculpas nem precisam ser pedidas,
Te conheço melhor do quevocê finge
Pra notar, que nós nem nos importamos de nos livrarmos dessadeprê de mudanças
E nós não sabemos onde nossos ossos descansarão
Virarão pó, suponhoEsquecidos e absorvidos pela terra
A rua intensifica a importância de ecoar
Como dá pra ver não há ninguém por perto

Tudo bem, provavelmente vc vai apenas um pedaço da música e dizer: NADA A VER, RIDICULO essa música...
Mas tudo bem, não me importo com essas coisas e elas realmente não abalam em nenhum sentido meu estilo musical, que é bastante estranho! Porém gosto de letras com conteúdo, nada de EU TE AMO e acabou.
Enfim, viva as diferenças e a criatividade nos “logotipos” da música.

Link de um Dicionário de Bandas:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/dicionariodebandas/

Post by Pri

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Respondendo sem entrelinhas as dúvidas e certezas...


Muitas pessoas se apaixonam não pela música, estilo, ritmo, melodia em si, mas sim pela beleza física do cantor da banda, ou algum integrante que de certa forma desperta interesse.

Isso gera grande indignação por parte dos adoradores do estilo, ao ver pessoas totalmente sem cérebro* sabendo todas as letras de cor, mas não entendendo absolutamente nada do estilo ou do porque da música ter sido escrita.

A música nos transmite muitas coisas...Tem pessoas que quando está triste, prefere ouvir algo bem melancólico,para entrar mais na “fossa”, já outras, preferem ouvir algo bem mais agitado, para sair daquela grande nostalgia. Música nos influencia e muito...Quantas vezes ouvimos uma coisa e dizemos: “Essa música foi feita para mim”...ou coisas do gênero...Acontece que muitas pessoas sentem a mesma coisa que nós (óbvio), e que pode transformar isso em uma canção...Nos fazendo refletir cada vez mais sob nossos problemas, repensando em algo dito, e principalmente, fazendo a escolha certa...Isso por simples palavras que ouvimos no rádio, muitas vezes nem sabemos quem a escreveu, apenas quem canta...

Com o plano de aula, que apresentaremos a uma quarta série *provavelmente* responderemos a parte de “Qual a maneira mais produtiva de levar a música para as salas de aula”...Temos bastante projetos, muitas idéias bem atualizadas...Não vamos apresentar Xuxa, Eliana ou músicas infantis do gênero, afinal esses alunos que estão na pré-adolescencia não prestam atenção em nada disso, querem ser tratados como tais.